Freddie Highmore: “O Norman é muito diferente dos papéis que tive a oportunidade de interpretar antes"

A segunda temporada de 'Bates Motel', que conta a história de Norman Bates, o vilão do clássico 'Psicose', acaba de estrear no Brasil. Nos conversamos com o protagonista da série, Freddie Highmore, que explicou como é viver um personagem cuja mente é tão perturbada.

Você deve reconhecer o rosto de Freddie Highmore de filmes como A Fantástica Fábrica de Chocolates (2005) e Em Busca da Terra do Nunca (2004). Consagrado como astro mirim, Freddie trocou Hollywood por Londres, onde deu um tempo na carreira promissora para estudar, e se formou em literatura e línguas. Agora com 22 anos, fluente em espanhol e arriscando algumas palavras em português, ela conversou com a agente sobre seu trabalho na série Bates Motel, e  fala sem neuras sobre o papel que interpreta: Ele é Norman, um garoto de dupla personalidade  que tem uma dependência psicológica da mãe. O personagem virá a ser o assassino do filme Psicose, de Alfred Hitchcock, com a série de passando antes do longa.
Bates Motel estreou sua segunda temporada no final de julho, no canal por assinatura Universal Channel. Sobre os novos episódios, Freddie diz que “Norman se pergunta ‘quem eu sou?’, e  nessa temporada ele tenta entender e controlar isso. 

Conseguir captar todas as facetas de Norman foi algo alucinante, pois ele tem várias personalidades e em alguns momentos assume por completo a personalidade de sua mãe. Ele passa de uma pessoa simpática de quem queremos ser amigos, para alguem que manipula os outros”.
Freddie ficou famoso por sua interpretar crianças intensas e melancólicas, como o pequeno Charlie de A Fantástica Fábrica de Chocolates. É uma surpresa vê-lo dar vida a alguém completamente diferente: “O Norman é muito diferente dos papeis que tive a oportunidade de interpretar antes. Sempre busquei tipos diferentes de personagens pois seria chato se todos me vissem sempre fazendo a mesma coisa”. 

O ator diz que apesar do peso emocional do personagem, não confunde vida real e ficção: “Tenho uma distinção bem clara de quem é o Norman e quem é o Freddie, então não fico afetado com tudo isso. Mas é realmente uma série pesada, e uma série de televisão é um trabalho muito cansativo. Porém, é exatamente isso o que me encanta, ter que dar o meu máximo a cada dia”, diz, e revela outro de seus detalhes favoritos em Bates Motel: “Na série, tentamos fazer como no filme e não apelar para cenas violentas. Tudo é sugerido, não é necessário deixar tudo explícito. Quem assistir pode julgar o que acha da relação dele e da mãe. Cada um pensa o que quer”.
Há muito por vir nesta segunda temporada. Um dos momentos mais aguardados é um beijo entre Norman e sua mãe, que Freddie admite ter sido ideia sua. Durante os episódios, o personagem também terá cada vez mais traços da personalidade da mãe: “Eu sempre soube que haveria uma cena na qual Norman toma a personalidade de Norma, mas isso tem que ser feito aos poucos. Ele não podia, já no primeiro episódio, colocar o vestido da mãe e ser ela, tem que ir aos poucos, com sua voz, sua maneira de ser e culminar em sua personalidade. E isso vai ser trabalhado melhor na terceira temporada”, revela.
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